“bebida amarga da raça
que adoça meu coração”
João da Cunha Vargas
Quer me torne incapaz
de ouvir a tarde passando,
quer trespasse sem lâminas
as montanhas de papel,
quer quebre o cabo das facas
a fim de examinar meu sangue,
quer escute-o direito
(se é para animar o mundo),
quem recomeçará meu dia
se a noite não acabar?
Mas nunca esperei por isso.
Faço eu minha liturgia.




