É mesmo insignificante
fugir para o que está fechado
(quantas vezes alguém notou
depois de ser soterrado?).
Assim como não há meios
de viver sem viver,
há sempre uma paisagem maior
(ou o arroubo de um grito imenso),
há tanto que não sabemos ainda
(ou que nem falta saber),
e a dor parece maior
e hostil no silêncio.
Às vezes o insuportável é
constatar que o dia é novo ainda
quando desejamos apenas
que continuasse o mesmo.